07 julho 2010

Uma rosa ...um monstro.



Estais ó bela pureza da beleza em mãos monstruosas,
ostenta ainda sem medo a imponente beleza que é real.
Arrancada pelo ódio da feiura uma monstruosidade lhe acontece, mas ainda aqueles que te cultivaram com o amor e carinho que mereces.
Tal forma noturna nos passeios lhe encontrei, com as luzes da
tua proteção acesa pela total penumbra esperei.
Queria eu diante de tal horrendilência e de proporção exagerada te-la para mim por essa madrugada.
Aquele que iriam te proteger antes se cansaram
e no despertar saberem que te roubaram.

Roubei-te mera beleza para mim,
és minha por posse violenta.
Onde moro é penumbra de horror
Vivo sozinho e ainda alguns que lamenta.
Vim trazido por fortes ventos,
Fui deformado pela tormenta.
Não era navegante meu coração,
Eu era escravo da diversão,
Muito de mim riam e de medo
longe sempre estavam.
Não sou fugitivo, vivo escondido
pois muitos me caçavam...
Que grande recompensa existe em capturar prender ou matar?
Que prazer existe em um coração que ao ver pensa em roubar?
Não! Não quero eu ser capturado,
Como não queria te roubar...
Como queria poder começar tudo de novo.
E somente conquistar o teu amor....
Oh! Bela flor protegida pelos espinhos, de perfume inconfundível!
Oh! Mera luz que ao longe me fez te ver,
Se a cegueira fosse minha companheira e a escuridão eterna meu bem
jamais teria lhe visto! Jamais seria a cobiça que me invade em buscar-te
ao invés de falar:
_Vêm!
(Paulo Santos)


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